Museu de Arte Contemporânea de Pernambuco
Exposição final do 46o. Salão de Arte de Pernambuco
Primeira exposição do Arquivo de emergência
Museu de Arte Contemporânea de Pernambuco
Olinda, Pernambuco
O Arquivo de DOCUMENTOS [D] ficava exposto em uma pasta transportável.
O Arquivo de TEXTOS [T] ficava exposto em uma pasta transportável.
Na primeira exposição cerca de 10 projetos estavam indexados nos EVENTOS [E] e ESTRATÉGIAS [ EST].
O texto Situação estava colado sobre a parede.
Encontre o texto atualizado neste link > Situação
Em baixo da mesa existia uma caixa para doações de material.
Se você quiser doar material escreva para apartamento13@yahoo.com.br
ARQUIVO DE EMERGÊNCIA:
Documentação de eventos de ruptura
1o. Concurso Mundial do Mickey Feio / 2º. Concurso Complexo Pampulha / Advertência / Ajuste Manual / Arte no ventilador / Artista Invasor /Arttrafic / Atrocidades maravilhosas / Biblioteca de Babel / Censo 2005: Vernissage no Rio de Janeiro / (Cidade) (Cultura) / Cura dor / Entre / Entre gritando eu sei o que é arte contemporânea / Foi um prazer / Fração Localizada / Galeria de Arte do Hotel / Hotel / Karaokê do Hélio / Kit casa própria / Laranjas / Lugar Instável / Manifestos / Museu-museu / Não falo / Não toque na obra / Ocupações/descobrimentos / O lado de dentro de um outdoor / O Prêmio / Os segredos da boa fotografia / Palavras deslocadas / Panorama 2001 / Polígono da Arte / Projeto Aluga-se / Projeto Camelô / Projeto de Formação Flamboyant / Projeto JAMAC / Projeto Matéria / Psiu-ei-iu-olá… / Quem matou C.M.? / R. Mutt / Regras gerais de circulação – atrativos turísticos / Rejeitados no nonono / Rua Imagem Espaço / Serviço Público (AIP IAB MAC) / Uma obra iluminada / Vazadores / Vire Artista / Vista suas veias / Viva Milú Vilela!
Arquivos guardam, sistematizam e dispõe. Trabalham a partir de estabilizações: documentos, registros, narrações, imagens. Ao inflexionar arquivos e artes visuais, o Arquivo pergunta-se como dar lugar para o que ocorre como evento, apreendendo aquilo que atravessa o campo específico da arte em uma fração de espaço e tempo. E também pergunta-se sobre a possibilidade, e a necessidade, da permanência desses eventos de uma forma.
O “Arquivo de Emergência” é uma pesquisa que reúne material sobre realizações em artes visuais contemporâneas ocorridas no Brasil a partir do ano 2000. O Arquivo costura os universos da produção artística, sua pesquisa e documentação, e a difusão dessa informação. O Arquivo tem por objetivo dar lugar a registros de eventos de arte que tem acontecimento efêmero ou reincidente: sistematiza dados dos eventos arquivados, arquiva documentos originais (e ou cópias) sobre esses eventos (impressos, imagens, textos, folders, catálogos, regulamentos, documentos), trabalhos com formatos específicos (documentos, impressos, relatos, entre outros) e outros textos (críticos, relatos, teorias).
O “Arquivo de Emergência” é regido por um argumento, o qual define que o Arquivo agrega material de eventos e estratégias dotados de inscrições que são eventos de ruptura ao campo específico da arte. Através do argumento investiga-se a possibilidade de que eventos e estratégias artísticas, carregados de uma potência modificante e mobilizante, gerem as condições de presença para sua própria inscrição. Ao Arquivo não interessa nivelar os eventos como sendo iguais em um sentido, mas sim permitir que essa aparição, através do Arquivo, seja mais uma das potências de relação que podem ser conferidas a um feito. O Arquivo abre-se em significado, a partir dos trabalhos de arte. Não pretende conferir identidade comum aos eventos, mas sim investigá-los desde suas motivações gerativas até o momento de sua coletivização, e depois (ou simultaneamente), colocando-os em relação uns com os outros, pretende permitir compreender e estudar os processos de relação com o campo específico da arte.
O Arquivo, ao mesmo tempo em que sistematiza, desenha os conceitos sob os quais agrupa os dados arquivados, a partir de um índice que proporciona uma leitura contextual dessas inscrições: dispositivo (ação relacional / dispositivo de ação / criação de um território específico); equipamento (ação / documento / exposição / intervenção / performance / outro); e dos possíveis temas de proposição crítica que tangenciam (artista / concurso / curador / história da arte / grupo / museu / mercado / participador).
O Arquivo é infinito. Surge a partir do tempo presente, e desliza para frente através do arquivamento de eventos que surgirem como emergência. Olha para o passado recente, fazendo com que a ele incorporem-se documentos de eventos que já aconteceram. O Arquivo constrói, por diferenciação e coletivização, formas de produzir e circular conhecimento, surgindo portanto como parte permeada das próprias artes visuais. Destina-se a circular no território, trocar informação e produzir ação e conhecimento.
O Arquivo é realizado a partir de um projeto concebido por Cristina Ribas (artista, pesquisadora, etc.) que tem sido sua arquivista desde o início. A pesquisa foi inicialmente apoiada pela Bolsa-pesquisa do 46º. Salão de Artes Plásticas de Pernambuco, prêmio concedido através de edital anual da Fundação do Patrimônio Histórico e Artístico do Pernambuco.
Arquivo de Emergência em exposição para consulta:
Local: MAC – Museu de Arte Contemporânea de Pernambuco
Endereço: Rua 13 de Maio, 157, Olinda, Pernambuco
Abertura da exposição: 5 de setembro de 2006
Horário da abertura: 19 h
Período de visitação: de 5/09/2006 a 8/10/2006
Horário de Visitação do Museu: terça a sexta-feira, das 10 às 17h; sábados, domingos e feriados, das 13 às 17 h
*A exposição do Arquivo de Emergência é parte integrante da exposição final dos Bolsistas do 46º. Salão de Artes Plásticas de Pernambuco.
* Blog do Arquivo: http://arquive-se.blogdrive.com/
* Mais informações sobre as instituições:
Fundação de Patrimônio Histórico e Artístico de Pernambuco: http://www.fundarpe.pe.gov.br
Museu de Arte Contemporânea de Pernambuco: http://www.cultura.pe.gov.br/museu3.html
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